segunda-feira, 30 de março de 2009

Plástica de mama com cicatriz reduzida

Plástica de mama com cicatriz reduzida
30/3/2009
Os seios constituem parte importante da imagem feminina, conferindo às mulheres beleza e feminilidade. A aparência das mamas pode influenciar a vida social, afetiva, sexual e, até mesmo profissional, de uma mulher. “Mulheres com os chamados peitos “caídos” (ptose mamária) ou mamas excessivamente pequenas ou grandes costumam se sentir envergonhadas e isto acaba interferindo na auto-estima”, afirma a cirurgiã plástica, Zuleika Alvo. “Sem contar, que no caso de mamas muito grandes, há, além do desconforto estético, sintomas físicos, como dor nas costas, nos ombros e no pescoço”. Mas, com a mamoplastia, muitas mulheres têm superado esses problemas e conseguido retomar a auto-estima. Hoje em dia, há diversas técnicas de mamoplastia, que garantem bons resultados. “A tendência atual é utilizar as técnicas com cicatrizes mais reduzidas como no caso de incisão de cinco a seis centímetros apenas no sulco submamário, sem cortar ao redor da aréola. Esta técnica propicia uma cicatriz menor, bem menos visível. Com isso, o risco de formação de quelóides (cicatrizes salientes e grossas) é bem menor, sem contar que, do ponto de vista estético, a mulher se sente mais confiante ao exibir seu corpo”, explica a especialista. Só um cirurgião plástico capacitado pode determinar se este tipo de técnica pode ser aplicada em determinada paciente. “Mas, em geral, é mais adequada para mulheres com pele de boa qualidade/ elasticidade e com necessidade de redução discreta a moderada das mamas”. A cirurgiã plástica, Zuleika Alvo, realizou uma pesquisa sobre esta técnica de incisão reduzida, cujos resultados foram publicados no Aesthetic Plastic Journal, de 1° de setembro de 1997 (volume 21, número 5). A especialista tem apresentado os resultados deste trabalho em diversos congressos nacionais e internacionais. A mamoplastia exige a realização de exames pré-operatórios, tais como de sangue, urina, eletrocardiograma, radiografia de tórax e mamografia. O estado geral de saúde da paciente também deve ser avaliado pelo médico. Este tipo de procedimento pode ser feito com anestesia local, peridural ou geral. A decisão de qual utilizar cabe ao cirurgião plástico e ao anestesiologista e é de acordo com cada paciente. O tempo de cirurgia de mamoplastia vai de duas a quatro horas, em geral. Após a mamoplastia, é recomendado repouso relativo de três a cinco dias, evitando-se levantar o braço acima do nível dos ombros. Também é indicada a utilização de um sutiã apropriado por um ou dois meses, para assegurar melhor resultado final. O retorno às atividades físicas só é recomendado após, pelo menos, um mês de cirurgia. Recentemente são utilizados fios absorvíveis que não precisam ser removidos. Qualquer modalidade esportiva que utilize os braços de forma intensa deve ser evitada por dois meses. Após a cirurgia, os médicos costumam prescrever analgésico, antiinflamatórios e antibióticos. Em alguns casos, pode ser necessário usar dreno. Fonte:Drª Zuleika Alvo - www.zuleikaalvo.com.br

KELLY ESTÉTICA

DMAE Injetável: Rejuvenescimento instantâneo

Conhecido pelo "efeito Cinderela" em seu uso tópico, agora a substância também pode ser injetada na musculatura ou na derme, melhorando a flacidez da pele, tanto na face como no corpo
Poster BelezaEstetica.com


Dimetilaminoetanol (DMAE) é uma substância que pode ser encontrada naturalmente em peixes, como salmão, sardinha ou anchova. Sua eficiência na Medicina Estética foi descoberta quase que por acaso: há mais de 50 anos, era usada pela Neurologia para casos de depressão leve, dificuldades de concentração e hiperatividade. Os médicos observaram, no entanto, que os pacientes tratados com comprimidos de DMAE apresentavam uma contração excessiva dos músculos do pescoço, pois o dimetilaminoetanol causa tensão e enrijecimento. Daí para a aplicação cosmética do produto foi um passo.
"A comunidade médica internacional está alvoroçada com os estudos a respeito das aplicabilidades do DMAE", revela Audrey Worthington, a cirurgiã plástica e especialista em Medicina Estética.
Segundo a médica, o DMAE é antioxidante e antiinflamatório, "devido à sua estrutura, o DMAE espalha-se rapidamente, tornando-se parte da membrana plasmática da célula, protegendo-a contra os radicais livres", ensina.
Dentre os resultados estudados estão: o rejuvenescimento instantâneo, sem a necessidade de cirurgias ou procedimentos especiais, a melhoria que pode ser percebida poucos minutos após a aplicação do produto e o "efeito Cinderela", que tem duração de aproximadamente 24 horas.
Agora, os novos estudos demonstram que o DMAE atua aumentando níveis de acetilcolina (neurotransmissor importante na contração muscular) e também estimula a produção de colágeno na derme, por isso seus resultados são muito bons no tratamento de flacidez de pele. Pode ser aplicado diretamente na musculatura facial ou apenas na camada dérmica (mais superficial). Já na terceira aplicação os resultados são visíveis e satisfatórios.Ainda estão sendo realizados estudos para avaliar seu exato local de ação, mas os resultados clínicos têm sido muito bons.
Quanto mais se estuda sobre a substância, mais se descobre sobre suas utilizações e benefícios anti-envelhecimento.Tomara que a descoberta tenha vindo para ficar!
TRATAMENTOS INDICADOS
Intradermoterapia facial - É a administração de medicamentos em dosagens baixas associados ao DMAE injetável, por via intradérmica. O método, indicado no tratamento da flacidez e do envelhecimento com resultados mais rápidos, doses menores, alta absorção local e ausência de irritabilidade, estabelece a reorganização estrutural da pele. O processo garante o aumento do tônus da pele, melhora das linhas de expressão e tônus muscular.
Anti-flacidez - A substância pode ser aplicada em qualquer região em que haja flacidez de pele, a partir dos 30 anos de idade. As áreas mais comuns são o rosto, o pescoço, a parte interna das coxas, nádegas e a parte posterior do braço. O número de sessões pode variar de 5 a 15, dependendo do tamanho da área e do estado da pele e da flacidez do local.
FonteAudrey Katherine Worthington (CRM 75398) é cirurgiã-plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pós-graduada em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética. É também membro da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, fellow do Serviço de Cirurgia Plástica da Free University de Amsterdã, na Holanda. Atualmente é diretora da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e coordenadora do curso de pós-graduação em Medicina Estética da FAPES - Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área de Saúde.